A religião Mórmon (oficialmente conhecida como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ou SUD) e a organização das Testemunhas de Jeová (também conhecida como Torre de Vigia), compartilham uma doutrina comum fundamental: Elas alegam que a Cristandade se tornou corrupta com a morte dos apóstolos do Novo Testamento. Elas afirmam que, apenas através da sua religião, Deus restaurou os elementos perdidos e corruptos da fé cristã, de modo que somente aqueles que praticam a sua religião possuem a forma mais pura do cristianismo.

Quando desafiados por não-membros, de que não são “cristãos”, porque negam muitos dos princípios doutrinais da fé cristã original, muitas vezes as Testemunhas de Jeová e seguidores mórmons se ofendem. Raciocinando que eles “acreditam em Jesus Cristo”, questionam porque alguém iria considerá-los “anti-cristãos”. Em resposta a estas afirmações, perguntamos:

1. Se a confissão de que alguém “crê em Jesus Cristo” é suficiente para o qualificar como um “cristão”, como conciliar isso com a declaração de Jesus em Mateus capítulo sete?

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demónios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.”—Mateus 7:21-23 (Salvo disposição em contrário, todas as citações bíblicas são da Bíblia Almeida Revista e Atualizada)

É evidente que as pessoas no exemplo de Jesus, pensavam que eram cristãs. Mesmo que elas tenham realizado muitas obras em nome de Jesus como prova da sua devoção religiosa, Jesus rejeitou-as com a declaração: “Nunca vos conheci”. Dadas as advertências anteriores de Jesus sobre  os “falsos profetas” que iriam mascarar-se como seguidores de Jesus Cristo (versículo 15), é de admirar que Jesus nos mandasse testar o “fruto” de instrutores religiosos antes de abraçá-los no rebanho (versículo 20)? Isso nos leva à segunda questão:

2. Suponha que nós, os cristãos evangélicos, declarávamos que somos “mórmons”, porque “acreditamos em Jesus Cristo”, mas negamos o Livro de Mórmon e ensinamos que Joseph Smith foi um falso profeta. Como uma pessoa SUD se sentiria connosco, afirmando ser “Mórmons”, quando rejeitamos os princípios básicos que fundamentam a religião mórmon?

Da mesma forma que um Mórmon ou uma Testemunha de Jeová não estaria satisfeito com alguém que diz seguir a sua religião, mas que rejeita os princípios fundamentais da sua fé, assim é com os verdadeiros cristãos. O gráfico a seguir analisa muitas das doutrinas cristãs que as Testemunhas de Jeová e religiões Mórmons negam ou distorcem:

Muitas das pessoas envolvidas nestes grupos são sinceras e muitas vezes são as pessoas mais amigáveis e com mais moral que você vai encontrar. No entanto, elas foram enganadas por uma falsa religião que na superfície parece ser boa, mas que está levando muitos à escuridão espiritual. Não importa quantos artigos de “pele de cordeiro” colocam sobre eles mesmos à medida que realizam boas “obras” em “nome de Jesus Cristo”, se o “fruto” da sua doutrina falhar no teste, eles vão enfrentar a destruição espiritual concedida àqueles que seguem “falsos profetas”.

“Quando profeta… te anunciar um sinal… e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta…”—Deuteronómio 13:1-3

“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.”—Isaías 8:20, RC

“…profeta que ensina a falsidade é a cauda… e os que por eles são guiados são devorados.” —Isaías 9:15-16, RC

3. Se os Mórmons e as Testemunhas de Jeová são “cristãos” assim como nós, por que enviam missionários às nossas portas para nos converter à sua opinião?

Joseph Smith, Jr. (fundador da religião Mórmon) afirmou que, em 1820, o Pai Celestial e Jesus Cristo lhe apareceu numa visão proclamando que “todas” as igrejas da cristandade estavam “erradas…que todos os seus credos eram uma abominação … que esses professores eram todos corruptos….” (Joseph Smith – História 1:19. Edição em inglês)). Da mesma forma, as Testemunhas de Jeová têm afirmado que todas as igrejas da cristandade são parte da falsa Babilónia religiosa e que se deve “vir à organização de Jeová [i.e., a Torre de Vigia] para a salvação.”—A Sentinela, 15 de Julho, 1982, pág. 21

É de admirar que os cristãos rejeitem as Testemunhas de Jeová e as religiões mórmons como cristãs? Se elas fossem realmente apenas outras seitas ou denominações do cristianismo, porque é que enviam missionários às portas dos cristãos para fazer proselitismo para seus grupos religiosos? Por que estariam preocupados em ganhar convertidos do cristianismo, se fossem honestamente parte do cristianismo? Para dar ênfase às reivindicações Mórmons sobre o cristianismo, 1 Néfi 14:10, no Livro de Mórmon declara:

“E disse-me ele: Eis que não há mais que “duas igrejas”; uma é a igreja do Cordeiro de Deus e a outra, a igreja do diabo…” —1 Néfi 14:10

Para os Mórmons que proclamam que eles são Cristãos como nós, fazemos as seguintes perguntas:

• De acordo com o Livro de Mórmon que igreja é a sua igreja? Se a sua igreja é a “igreja do Cordeiro de Deus”, não faz este versículo da nossa igreja a “igreja do diabo”? Se então, de acordo com o mormonismo, a nossa igreja é a “igreja do diabo”, como podem honestamente dizer ser cristãos como nós somos?

No contexto, não há dúvida de que o Livro de Mórmon está proclamando que as igrejas do cristianismo coletivamente constituem a “igreja do diabo”. O versículo anterior
(1 Néfi 14:9) fala de uma “grande e abominável igreja… cujo fundador é o diabo”, e 1 Néfi 13:26 identifica esta “abominável igreja” como nenhuma outra senão a igreja que tinha a posse da Bíblia, depois que foi entregue das mãos dos apóstolos originais.

Em contraste com as reivindicações das Testemunhas de Jeová e dos Mórmons, que insistem que a restauração do verdadeiro cristianismo foi necessária como resultado de uma completa apostasia da fé original, Jesus proclamou: “…edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mateus 16:18) Uma vez que Jesus prometeu proteger a Sua Igreja, como poderia a igreja cristã apostatar ao ponto de precisar que uma nova religião fosse desenvolvida, a fim de restaurá-la na terra? O apóstolo Paulo advertiu sobre aqueles que surgem para atrair discípulos “depois deles”, quando ele afirmou:

“Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.”—Atos 20:29-30, RC

Na verdade, nós faríamos bem em ouvir as palavras das Escrituras e provar todas as coisas, antes de receber no rebanho do “cristianismo”, todas as igrejas que reivindicam adesão a Cristo.

“julgai todas as coisas, retende o que é bom.”—1 Tessalonicenses 5:21

“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele…para outro evangelho. o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.”—Gálatas 1:6-8

PARA MAIS INFORMAÇÕES VEJA:

  FATOS QUE A TORRE DE VIGIA NÃO QUER QUE VOCÊ CONHEÇA