É AMOROSO DERRUBAR AS CRENÇAS DE OUTROS? – Uma Carta Aberta Àqueles que se Opõem Ao Nosso Ministério
Como resultado, os cristãos que se apegam à afirmação tradicional de Jesus Cristo ser o ÚNICO caminho para Deus (João 14:6; 2 Timóteo 2:5) e que procuram apresentar a Sua verdade como o ÚNICO meio para realização espiritual e um correto relacionamento com Deus, são criticados e acusados de ser “intolerantes, desamorosos, disseminadores de ódio”. Não importa quão amorosa é a sua maneira de aproximação quando persuadem outros que têm pontos de vista diferentes, todos os tipos de motivos maliciosos são-lhes atribuídos e suas tentativas são rotuladas como “discurso de ódio”. É “desamoroso” derrubar as crenças de outros? A nossa cultura dirá “Sim!” mas considerem esta história verídica, conforme descrita numa placa memorial exibida em Logan County, West Virginia:
“DESASTRE DE BUFFALO CREEK – Uma das piores inundações nos EUA ocorreu aqui a 26 de Fevereiro de 1972, quando a barragem de resíduos da Buffalo Mining Co. Se rompeu, libertando mais de 130 milhões de galões de água residual preta; matou 125; as perdas em propriedade ultrapassaram $50 milhões; e milhares ficaram sem casa.”
Relatórios afirmam que vizinhos subiram à enseada ao observarem que a água estava transbordando da barragem mesmo antes do seu rompimento. À medida que a inundação rompia através da barragem para o vale abaixo, aqueles que escaparam com vida correram para avisar os seus vizinhos acerca do dilúvio iminente. Infelizmente, muitos não acreditaram nos seus relatos e perderam as suas vidas no desastre por causa da sua incapacidade em prestar atenção aos avisos dados.
Será que foi “desamoroso” para os vizinhos a montante, avisarem os seus vizinhos a jusante do rompimento da barragem, embora este aviso criticasse e “atacasse” as “crenças” dos seus vizinhos a jusante acerca da barragem? Será que teria sido “amoroso” para eles dar-lhes uma mensagem de paz e alegria, dizendo: “Tudo bem, ficar é a vossa escolha. Esperamos que a vossa decisão funcione para vocês e vos dê felicidade”?
Que espécie de mensagem amorosa seria essa quando pessoas estavam prestes a morrer?! Não seria uma mensagem mais amorosa, dada com urgência e convicção, dizendo: “Se escolherem ficar, vocês vão morrer!” Esta é a verdade, não é? Se realmente AMAR os seus vizinhos, não irá partilhar a VERDADE com eles, em vez de dizer a eles o que os seus ouvidos QUEREM ouvir? A Bíblia avisa:
“Pois há-de vir o tempo em que os homens não aguentarão a sã doutrina, mas no desejo de ouvir coisas agradáveis ao ouvido, hão-de ir à procura de muitos mestres.”—2 Timóteo 4:3, A Bíblia para todos – Edição Interconfessional
A VERDADE É RELATIVA OU ABSOLUTA?
Existem muitos hoje que dirão que a “verdade” espiritual é relativa às pessoas e situações envolvidas. Irão argumentar que uma coisa que é considerada “verdade” para uma pessoa pode não ser “verdade” para outra. Nesta base, afirmarão que “Deus” ou o “Poder Superior” deve aceitar o entendimento da “verdade” de cada pessoa, independentemente das opiniões contraditórias mantidas sobre ela por vários indivíduos e culturas.
Assim, eles apelam pela unidade das religiões mundiais, não através do debate racional ou discussões acerca das diferenças entre diferentes visões religiosas, de modo a determinar uma única “verdade” ou padrão religioso a que se agarrar, mas antes, por minimizar as diferenças e promover uma “tolerância” religiosa de pluralismo espiritual que é estritamente “intolerante” daqueles que advogam a ideia de uma “verdade absoluta” — aquilo que é “verdade” para uma pessoa é “verdade” para todas as pessoas, independentemente das circunstâncias, contextos culturais e gerações de tempo.
Enquanto esta visão relativista da “verdade” é apelativa para aqueles que desejam a paz mundial e a tolerância do “amor fraternal e aceitação” que transcenderá as barreiras culturais e religiosas, é completamente impraticável e não pode funcionar no universo físico. Nenhuma nação ou pessoas podem manter-se onde a intolerância dos absolutos são defendidos, pois no processo de afirmarem que não existem “absolutos”, eles estão afirmando que a sua afirmação é a “verdade absoluta”, assim negando e contradizendo-se nas suas próprias afirmações. Têm de existir absolutos no que toca à verdade espiritual, pois assim como no mundo físico se alguém se agarra à ideia de que a “verdade” é “relativa” sem absolutos, a vida dessa pessoa será um desastre. Em todas as áreas da vida física, a “verdade” não funciona na esfera do irracional, qualidades mutáveis, mas antes, baseia-se nos julgamentos racionais e imutáveis que são verdade para todas as pessoas. Vamos demonstrar:
Considere a afirmação do relativista, que afirma que se as crenças de alguém “funcionam” para ele, elas devem ser “verdade” para ele, independentemente da “verdade” contraditória proclamada por outros que declaram que as suas crenças “funcionam” para eles. Agora transfira este sistema de determinar a “verdade” para o mundo físico onde você defende que o seu empregador deve pagar-lhe o dobro da quantia acordada originalmente, porque essa quantia “funciona” melhor do que a quantia que ele acordou pagar-lhe.
De acordo com o relativismo, se uma crença “funciona” para si, ela deve ser “verdade” para si. Assim, a sua “verdade” diz-lhe que você merece o dobro da quantia que a “verdade” do seu empregador lhe diz que você merece. Agora, no mundo físico você tem um problema. As chamadas afirmações “verdadeiras” não podem ambas ser a “verdade”, porque uma contradiz a outra. Então concluímos que deve haver um “verdadeiro” e “falso” nesta situação. A única maneira de resolver disputas como estas é apelar a um padrão absoluto para determinar a “verdade”, que neste caso, é o contrato de trabalho que ambos assinaram antes do término do trabalho. Visto que a sua visão da “verdade” acerca do montante que você pensa que o empregador deve pagar vai contra a absoluta “verdade” do contrato de trabalho, a sua afirmação da “verdade” irá ser declarada “falsa” num tribunal. Aqui vemos três factores para determinar a verdade absoluta, conforme Plato definiu no 4º século a.C.:
- A Verdade é Pública. É para todas as pessoas, independentemente de quem acredita.
- A Verdade é Incondicional. É verdade mesmo que seja aceite ou acreditada por outros.
- A Verdade é Eterna. Não muda, não importa que gerações ou culturas a aceitem ou a rejeitem.
Agora, vamos olhar numa outra afirmação popular de que todas as estradas conduzem a “Deus”. Imagine que transferimos esta afirmação para o mundo físico, por declarar que todas as estradas conduzem à cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Quão absurdo seria seguir essa afirmação quando estivesse conduzindo em estradas na África ou na Europa, muito menos no Norte da América onde a maioria das estradas não o levam à cidade de Nova Iorque! De facto, esta afirmação de que todas as estradas espirituais levam a “Deus”, não pode ser verdade porque todas as estradas espirituais vão em diferentes direções, assim como as estradas físicas no nosso universo levam a sítios diferentes. Assim, esta afirmação é provada FALSA assim como o próprio Deus testifica na Bíblia, o único padrão absoluto:
“Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela. Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.” —Mateus 7:13-15**
“Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.”—Provérbios 14:12
De facto, assim como na história acerca do desastre de Buffalo Creek, causado por um rompimento na barragem, nós temos visto as fissuras nas barragens das falsas religiões e estamos a partilhar a nossa mensagem de aviso com urgência àqueles que estão prestes a morrer e ser eternamente varridos e condenados se ficarem nestes falsos sistemas de crença, liderados por “falsos profetas”. Jesus avisou que as pessoas devem estar atentas aos “falsos profetas” e falsos instrutores que ensinam que Ele NÃO é o que ELE diz ser, e Ele avisou que os resultados de acreditar num falso Cristo seria “morrer” eternamente no seu próprio pecado:
“Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados.” — João 8:24
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.” — Mateus 24:24
Morrer no seu próprio pecado é enfrentar o julgamento eterno porque recusou-se a aceitar o perdão oferecido no sangue sacrificial da morte e ressurreição de Jesus Cristo. As Escrituras avisam:
“De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” — Hebreus 10:29-31
“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. …E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” — Apocalipse 20:12, 15
Nós partilhamos estes avisos espirituais porque nós AMAMOS as pessoas e queremos que ela experimentem a libertação da pena de morte espiritual que carregam devido aos seus pecados e crenças falsas. Nós queremos que elas encontrem a verdadeira liberdade que alguém pode receber ao conhecer o VERDADEIRO Jesus da Bíblia.
“ ‘…conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.’ Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. …Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” —João 8:32, 34, 36
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** Salvo indicação em contrário, todas as referências bíblicas são citadas da Almeida Revista e Atualizada.